Para o Brasil, acordo Mercosul-União Europeia será teste decisivo da relação com Argentina

Fonte: G1 Posted on

O governo brasileiro aguarda com expectativa os sinais do governo do recém-empossado Alberto Fernández sobre o que a Argentina, afinal, pretende na relação com o Brasil e com o Mercosul.

Porém, fontes consultadas pelo blog afirmam que o verdadeiro teste de pragmatismo será daqui a quatro ou cinco meses, quando estará concluída a revisão jurídica e a tradução do acordo Mercosul-União Europeia.

A partir dessa etapa, o acordo estará disponível para ser assinado pelos respectivos chefes de estados. Em seguida, o texto segue para aprovação dos parlamentos de cada país e do parlamento europeu.

A posição do Brasil é de assinar imediatamente, posição que deve ser seguida por Paraguai e Uruguai. Pelo menos essa é expectativa em Brasília.

Se o presidente Fernández assinar, seria uma demostração de que sua política transita para o pragmatismo, deixando de lado a visão de economia fechada que predominou nos governos de Nestor e Cristina Kirchner, que é a atual vice-presidente.

Se a Argentina resistir a uma abertura da economia, o Brasil estaria disposto a forçar uma revisão do Mercosul, segundo as mesmas fontes consultadas pelo blog.

Uma possibilidade seria sair da união aduaneira, pela qual os quatros países do bloco fixam uma alíquota comum de importação para uma lista de produtos. Uma forma de proteger o mercado da competição externa.

Nesse caso, o Mersocul seria apenas um mercado comum entre os quatro países, mas cada um com liberdade para negociar acordos bilaterais de comércio.

Ao tensionar a relação com a Argentina, o governo Bolsonaro busca forçar uma definição o quanto antes do governo de Fernández.

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