1. Quantos dias ficar e quando ir
Uma das principais cidades da Andaluzia, Sevilha cabe em dois dias, mas o ideal para conhecê-la bem é ficar ao menos quatro dias. E os nossos seguidores escolheram a melhor época, de clima mais ameno. Isso porque o verão por lá é realmente quente – as temperaturas podem ultrapassar os 35º (sem chuvas) em julho e agosto. Por mais que se goste do verão, caminhar o dia todo (é a melhor forma de conhecer Sevilha) sob o sol quente não é tão agradável assim. Por isso, dê preferência para a época da primavera ou do outono no Hemisfério Norte (em abril e outubro chove).
2. Chegando (ou partindo) de Sevilha de trem
Para quem estiver em Madrid (ou for para lá depois), são em média 2h30 a bordo dotrem bala AVE (Alta Velocidade Espanhola) até Sevilha, com passagens em torno de R$ 212. Também é possível fazer o trajeto Sevilha-Barcelona (e vice-versa) de trem: o percurso é de 5 horas no trem de alta velocidade, saindo em torno de R$ 300 a passagem, e 11h30 no trem comum (média de R$ 134 a passagem). Consulte valores e horários em renfe.spainrail.com e raileurope.com.br.
3. Passeios históricos e culturais
Cada canto de Sevilha poderá te contar ou mostrar aspectos interessantes da história da cidade e das culturas que por ela passaram e se estabeleceram ao longo dos séculos. Por isso, nossa dica é que você passeie tanto quanto for possível sem rumo, sem compromissos. Você vai acabar se deparando com cartões-postais como a colorida Praça Espanha, dentro do Parque de María Luisa, o Rio Gadalquir e o bairro judeu Santa Cruz.
Se quiser fazer isso ao lado de um guia, Sevilha tem os free walking tours diários (aqueles que você paga no final do tour quanto puder e quiser). Consulte os horários e pontos de encontro: freewalkingtoursevilla.tours.
Real Alcázar (alcazarsevilla.org) – É um dos pontos mais imperdíveis de Sevilha e, por isso, é bom comprar os ingressos com antecedência. Trata-se de um conjunto de palácios construídos em diferentes épocas, desde a dominação romana. Ali, observe a arte mudéjar, um estilo que incorpora diversos elementos da cultura muçulmana ibérica.
Torre La Giralda e Catedral de Sevilha (catedraldesevilla.es) – Patrimônio da Unesco, a torre é cartão-postal. Da época de dominação islâmica, já foi a maior do mundo. Já a Catedral (de Santa Maria de la Sede) tem estilo gótico e é a terceira maior do mundo. Dentro dela está o Mausoléu Cristóvão Colombo e o agradável Pátio de los Naranjos, repleto, claro, de laranjeiras.
Metropol Parasol (setasdesevilla.com) – Apesar de estar na parte antiga de Sevilha, é uma construção relativamente nova, de 2011. Tida de madeira, ficou popularmente conhecida como Las Setas de Sevilha (“Os cogumelos de Sevilha”) por conta do formato. Fica na Praça da Encarnação e conta com um mirante e com um espaço com vestígios da época romana, o Antiquarium.
Palácio das Donas (lasduenas.es) – Construído no século 15, o nome do edifício vem do monastério Santa Maria de las Dueñas, que funcionou no mesmo lugar. Pertenceu a diversas famílias até chegar às mãos do duque e duquesa de Alba. Já recebeu estadistas importantes como Henrique VIII e o casal Raniere III, o príncipe de Mônaco, e Grace Kelly.
Flamenco (museodelbaileflamenco.com) – Para ver apresentações do estilo de dança mais típico de Sevilha, vale a pena ir a casas noturnas do Bairro Triana (onde tem a Ponte Triana): foi ali o berço do flamenco. Há também o Museu do Baile Flamenco, com exposições interativas e espetáculos.
Real Maestranza de Caballeria (realmaestranza.com) – A tourada é polêmica e nem todos gostariam de assistir a uma apresentação nesta arena, que começou a ser projetada em 1730 e só foi concluída em 1881, sendo a mais antiga da Espanha. Mas é impossível não dizer que a tourada faz parte da cultura espanhola e que uma visita ao local e ao seu museu valem a pena, mesmo que não inclua no pacote as apresentações.
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